A ex-diretora e ex-coordenadora da Apae de Ilha Solteira (SP), Selma Alves, foi nomeada pela Federação das Apaes do Estado de São Paulo (Feapaes-SP) para um grupo técnico com objetivo de fortalecer e melhorar a educação de toda rede apaeana.
Atualmente, Selma é coordenadora regional de educação do Conselho Tietê Vivo e diretora do Programa de Educação da Feapaes-SP.
A nomeação do grupo técnico foi destacada no mês passado, após reunião entre representantes da Feapaes-SP com o secretário da Educação paulista, Renato Feder.
De acordo com os participantes, o encontro romperá barreiras, pois foi o primeiro da história a ser definido um cronograma de estudos relacionados, especificamente, ao movimento apaeano.
Também participaram do encontro, o presidente da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, deputado André do Prado (PL), da presidente da Feapaes-SP, Cristiany de Castro, do coordenador de educação e ação pedagógica da Feapaes-SP, Luiz Fernando Zuin, entre outros.
Na ocasião, foi protocolado um ofício com diversas demandas, necessidades e novas oportunidades que beneficiarão toda rede apaeana.
O secretário da Educação do estado se comprometeu em mudar o fluxo de entrada e realizar um estudo para absorção dos alunos com idade superior a 30 anos, conforme descrito no ofício inicial apresentado pela diretoria da Feapaes-SP.
Outra questão destacada pelo secretário e defendida pelos demais presentes por ser de alta relevância, é o respeito pelo direito de escolha das famílias e das pessoas com deficiência em relação à escola especializada, considerando o lema “Nada sobre nós sem nós”.
Visto a importância e necessidade, foi nomeado pela Feapaes-SP o grupo técnico, o qual Selma Alves faz parte e que atuará diretamente com o grupo composto pela Secretaria de Educação e realizarão reuniões mensais com objetivo do fortalecimento e melhorias da educação de toda rede apaeana.
As 308 Apaes filiadas na área da educação atendem diretamente um público médio, atualmente, de 16.505 deficientes intelectuais, 10.550 autistas e 6.156 alunos com deficiências múltiplas associadas a deficiência intelectual, e suas famílias.
Entre eles, 386 alunos utilizam sonda para alimentação, 3.574 alunos são cadeirantes e 227 alunos foram inseridos nas instituições via mandado judicial.
Fonte: Feapaes-SP
