A Justiça de Ilha Solteira (SP) decidirá nesta quinta-feira (27) se Victor Nogueira Carvalho, acusado pelo feminicídio da esposa Taila Souza, vai a júri popular.
O crime aconteceu em maio de 2024, na Rua N, no bairro Novo Horizonte. A técnica de enfermagem foi encontrada morta em um quarto que fica nos fundos da casa.
Taila estava deitada em um colchão no chão do quarto com sinais de asfixia, com um travesseiro em cima dela.
Ao se apresentar à polícia, Victor disse que teve um desentendimento com Taila e, durante a briga, afirmou que a esposa desmaiou, mas negou que tenha cometido o assassinato.
Após se entregar, Victor prestou depoimento, mas acabou sendo liberado. Após protestos de familiares e amigos e recursos por parte da acusação, ele foi preso, provisoriamente.
Audiência de instrução
Na audiência de instrução e julgamento, o juiz ouvirá as testemunhas de acusação e da defesa. Esclarecimentos de peritos e acareações também poderão ser feitos nesta fase.
Por fim, o réu será interrogado e, em seguida, a acusação e a defesa apresentarão as alegações finais.
Se o juiz não confirmar as suspeitas e indícios apontados pelo Ministério Público, ele profere uma sentença de impronúncia.
Isso não significa uma absolvição, mas apenas a conclusão de que, por ora, não há indícios suficientes para que o caso seja analisado pelo júri popular.
O juiz pode ainda promover a desclassificação do crime, no caso da ausência de dolo, ou proferir sentença de absolvição sumária, com a declaração da inocência do réu.
Quando decide pela pronúncia do réu, o magistrado admite a acusação feita e encaminha o processo para julgamento pelo Tribunal do Júri.
O advogado Darley Barros Jr, assistente de acusação neste caso, disse que está atuando juntamente com o Ministério Público “para provar que o acusado cometeu o crime e deverá ser submetido ao julgamento pelo Tribunal do Júri, para que tenha uma condenação exemplar, para que possamos acabar com esses crimes bárbaros de feminicídio”.
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