O vereador Beto (PSB) quer estender o transporte gratuito e o auxílio financeiro para pacientes particulares ou de convênios que fazem tratamento de saúde fora de Ilha Solteira (SP).
Por enquanto, a concessão de transporte e auxílio financeiro é autorizada apenas para pacientes em tratamento pelo SUS.
Beto justifica o pedido da indicação nº 141/2023 dizendo que a fila de espera para exames e consultas é grande e que a escassez de especialidades na cidade faz com que os ilhenses procurem atendimento particular ou através de convênios em outros municípios.
“Sabemos que nem sempre o paciente detém condições de arcar com todas as despesas (transporte, hospedagem e alimentação), além de pagar seu tratamento”, considerou.
Por este motivo, o vereador pede que seja disponibilizado transporte e auxílio financeiros aos pacientes que fazem tratamento fora do município, particulares ou conveniados.
Doação de sangue
Já na indicação nº 143/2023, Beto pede que a Prefeitura de Ilha Solteira faça gestão junto aos hospitais da região que são beneficiados por campanhas de doação de sangue de munícipes ilhenses para que façam a coleta de sangue aqui na cidade.
O vereador afirma que foi procurado por várias pessoas que têm interesse de doar sangue, mas que consideram inviável viajar para outras cidades para fazer a doação.
Por exemplo, para o Hemocentro de Fernandópolis (SP), para onde são encaminhados doadores de Ilha Solteira, são cerca de 260 quilômetros ida e volta.
“Por este motivo, tendo em vista a solidariedade da população ilhense, cremos que estes hospitais se dispusessem a estarem vindo até a cidade para fazer a coleta de sangue, certamente teríamos um número elevado de pessoas dispostas a doar sangue”, justificou.
Combate ao racismo e abuso sexual
Na indicação nº 149/2023, o vereador Beto pede a implentação de práticas pedagógicas sobre a importância de combater o racismo e o abuso sexual em todas as escolas municipais e estaduais de Ilha Solteira.
“Existem muitas escolas públicas o município que ainda não discutem o racismo e o assédio (sic) sexual com seus alunos, mesmo que seja obrigatório instituir a inserção de conteúdos de história e cultura afro-brasileira nos currículos escolares e acrescentarem a instrução de assédio sexual”, justificou Beto.
Para o vereador, o racismo e o abuso sexual atrapalham o processo de ensino e aprendizagem dos alunos. “As escolas possuem responsabilidades cruciais e não dar visibilidade constante a essas questões dificulta a construção de uma educação de qualidade”, alertou Beto.
Segundo ele, as escolas precisam ser provocadas a “flexibilizar planejamento enrijecido e práticas conservadoras de padrões discriminatórios para abrir diálogos fundamentados, críticos e democráticos”, finalizou.
