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Aluna do Urubupungá é uma das vencedoras de Feira de Ciências estadual

Ana Beatriz Inácio Rulli é do oitavo ano da EE de Urubupungá e contou com a mentoria do professor Saulo Barbosa Mesquita
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Foto: Divulgação
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O projeto de pré-iniciação científica “viabilidade econômica da construção em larga escala de um sistema de irrigação automático para plantas com Arduino e sensor de umidade” foi desenvolvido pela estudante Ana Beatriz Inácio Rulli, do oitavo ano da EE de Urubupungá, de Ilha Solteira (SP), através de mentoria com o professor Saulo Barbosa Mesquita, do Centro de Inovação da Educação Básica Paulista (Ciebp).

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A metodologia ativa de ensino empregada para o desenvolvimento do projeto foi o Project Based Learning (PBL), ou Aprendizado Baseado em Projetos, cuja finalidade é colocar o estudante no centro do processo de aprendizagem preparando-o para enfrentar desafios do mundo real, estimulando o pensamento crítico, a criatividade e a resolução de problemas dentro dos pilares do Pensamento Computacional (Abstração, Decomposição, Reconhecimento de Padrões e Algoritmo).

Nos primeiros encontros, a estudante desenvolveu atividades em todos os espaços do Ciebp (Hub de Inovação, Programação Descomplicada, Cultura Maker, Cultura Digital, Robótica e Modelagem e Prototipagem e Fabricação Digital), mas foi na Robótica e Modelagem que ela encontrou um propósito para a sua ideia inicial e desenvolveu o seu protagonismo.

Inicialmente, ela experimentou e conheceu a eletrônica básica dos componentes de Robótica, como a placa microcontroladora Arduino, sensores, LED’s, motores e conseguiu desenvolver a programação básica em blocos do seu projeto.

O projeto foi baseado em outros existentes de irrigação automática de plantas com a preocupação na sustentabilidade do meio ambiente com o uso de tecnologias digitais, físicas e o uso da matemática financeira.

O objetivo foi analisar a viabilidade econômica da construção de um protótipo automatizado e de baixo custo para irrigação em larga escala, isto é, uma quantidade maior que seis vasos de plantas utilizando materiais não estruturados, sensores, motores e Arduino, identificando suas vantagens, desvantagens e limitações.

A metodologia foi desenvolvida em quatro etapas: estudo e investigação; simulação e programação do circuito eletrônico em ambiente virtual; análise de viabilidade econômica da construção do projeto e, construção física e testes do protótipo em um vaso de planta real.

A estudante teve um crescimento exponencial da aprendizagem e confiança nas apresentações em alguns eventos importantes da comunidade escolar neste ano, tais como Reunião de Pais e Responsáveis da escola Urubupungá, Mostra na etapa regional de lançamento de foguetes da Diretoria de Andradina, na II Feira e Mostra de Ciências das Escolas de Ilha Solteira e na Mostra Científica da 4ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia do IFSP campus Ilha Solteira.

Em meio a estes estudos e eventos, houve a oportunidade de inscrever o projeto na 9ª Feira de Ciências das Escolas Estaduais do Estado de São Paulo (Feceesp), que é uma ação voltada para a formação, a divulgação e a promoção da cultura científica, que se constitui por meio de projetos de Pré-Iniciação Científica na Educação Básica.

Nesse sentido, os projetos desenvolvidos devem possuir intencionalidade educacional e investigativa, além de serem planejados e estruturados para estabelecer as relações pedagógicas que mediatizam a formação científica de estudantes da rede pública estadual de São Paulo.

Foi preciso cumprir alguns requisitos essenciais para a submissão do projeto, tais como a escrita em modelo científico, a elaboração do banner e o vídeo de apresentação da estudante.

Com isso, submeteu-se o projeto na categoria júnior (estudantes do 6º, 7º e 8º Anos – Ensino Fundamental Anos Finais) e obteve aprovação nas três fases (seletiva regional, seletiva estadual e final).

No último dia 17, a aluna da EE de Urubupungá recebeu a notícia de que o projeto está entre os vencedores, para alegria da família e do corpo docente envolvido.

A cerimônia de premiação está prevista para março de 2024 na Escola de Formação e Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação do Estado de São Paulo (Efape).

Conforme relataram os pais  Diego Rulli Flauzino e Regiane Inácio da Silva Rulli a estudante Ana Beatriz tem laudo de TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade), no entanto, seu engajamento e comprometimento acima da média durante as mentorias do projeto dentro do Ciebp, surpreendeu o professor Saulo.

Além disso, os pais tiveram um importante papel nesse processo, incentivando e estando presente em todas as etapas e conquistas.

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A aluna Ana Beatriz e o professor Saulo destacam a importância de cada um dos envolvidos no processo, ou seja, a EE de Urubupungá, através da diretora Raiane Piacente Alves, pelo incentivo e apoio aos estudos, o Ciebp, através da coordenadora Danielle Agostinho, pela oportunidade de aprendizado, ao professor Javã Antunes Bandeira, parceiro de trabalho da Robótica; aos professores Renan Dantas Domingos e Tânia Tenorio Gomes de Souza que auxiliaram na construção da estética no espaço Cultura Maker; aos professores do grupo de trabalho de iniciação científica Douglas Ribeiro, Igor Michelleto, Letícia Oliveira e Otávio Uzumaki, que auxiliaram na correção e direcionamento da pesquisa; e aos professores especialistas em currículo, Marcos Menezes e Orenci Rodrigues, que contribuíram com as avaliações iniciais do projeto em nome da diretoria de ensino de Andradina, atualmente dirigida pela professora Nádia Ikeda.

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