O cantor e compositor Roger Salatini acaba de lançar seu primeiro álbum ‘Ilha Solteira‘, nome de sua cidade natal.
Não à toa a escolha do nome da cidade contempla o batismo do disco. Neste álbum, o músico com mais de 20 anos atuando em diversos projetos musicais, faz um apanhado de todas as suas referências em sua formação como cantor e compositor.
A bossa nova (De Tudo Que Eu Cantei e No Osso), o samba (Samba do Trabalho), o pop (Eu Queria e o Dia), e a música pantaneira (Ilha Solteira, Campos Abertos), além do forró (Terra) compõem um passeio para quem ouve o disco quase que por diversas regiões do país.
De fato o artista, antes de estabelecer-se em São Paulo viveu em diversas cidades do Brasil, e é justamente esse mix de referências que sustenta o álbum.
Com letras simples e bem elaboradas, e e harmonias que revelam a influência do violão de Chico Buarque, Toquinho, Almir Sater, entre outros nomes incontestáveis das cordas.
O ouvinte deve dedicar atenção especial às faixas ‘Eu Queria’, que abre o disco e soa como uma canção de Arnaldo Antunes ou dos novos paulistas (Tulipa, Tatá Aeroplano), a faixa título ‘Ilha Solteira’ que tem campo harmônico e letra rancheiras em arranjo pop além de ‘Seu Tempo’, que levará o ouvinte às canções de amor da MPB dos anos 1970 e 1980.
O álbum também carrega uma série de imagens de crítica ao momento do país, remetendo à canções de protesto, gênero marcante no Brasil por todas as adversidades políticas que o país passou e segue passando.
A produção e o lançamento são um trabalho da Maria Fumaça Produções Artísticas.
O álbum acaba de ser lançado no Youtube e vale uma audição para quem busca na MPB contemporânea, de fato, referências nos grandes nomes do gênero.
Contatos (11) 2337-8968 ou (11) 97512-1709.