A Força Tática da Polícia Militar prendeu três homens acusados de cárcere privado, lesão corporal, ameaça e porte ilegal de arma de fogo, por volta das 22h16 de ontem (4), no Cinturão Verde, em Ilha Solteira (SP).
De acordo com a PM, a abordagem foi feita após uma denúncia de que um homem estaria agredindo a companheira.
Após receberem a denúncia, os policiais se dirigiram ao local e abordaram um carro suspeito com três ocupantes.
Durante as buscas os policiais localizaram uma pistola calibre 9 mm e um carregador com seis munições intactas. Também foram encontrados celulares e uma arma de choque.
A arma foi arremessada do veículo pouco antes da abordagem, além de algumas barras de ferro.
Um os homens disse aos policiais que sua mãe estaria sendo agredido pelo companheiro e, por esse motivo, ele e mais quatro pessoas foram ao local tirar satisfação.
O ele disse ainda que ficou sabendo que sua mãe estava desaparecida e, por isso, deixou duas pessoas vigiando o suposto agressor, enquanto ele e mais duas pessoas estavam no carro procurando por ela.
Com o devido apoio, equipes da Polícia Militar realizaram o cerco e vistoriaram a casa, onde localizaram o suposto agressor e a mãe de um dos ocupantes do carro abordado.
Diante dos fatos foi dada voz de prisão em flagrante aos três ocupantes do carro por porte ilegal de arma de fogo, cárcere privado, lesão corporal e ameaça.
Os autores foram conduzidos ao Pronto-socorro e a ocorrência foi apresentada na Delegacia de Polícia Civil. Os três autores permaneceram à disposição da Justiça.
O homem que estava na casa, que seria o suposto agressor, mas que era a vítima, também foi levado ao Pronto-Socorro do Hospital Regional de Ilha Solteira, mas não há informações sobre seu estado de saúde.
Ele teria sido colocado no porta-malas do carro do carro e sofrido ameaça de morte.
Audiência de custódia
Policiais militares informaram que os três indivíduos acusados de cárcere privado, lesão corporal, ameaça e porte ilegal de arma de fogo foram liberados após audiência de custódia.
Lançadas em 2015, as audiências de custódia consistem na rápida apresentação da pessoa que foi presa a um juiz, em uma audiência onde também são ouvidos Ministério Público, Defensoria Pública ou advogado do preso.
O juiz analisa a prisão sob o aspecto da legalidade e a regularidade do flagrante, da necessidade e da adequação da continuidade da prisão, de se aplicar alguma medida cautelar e qual seria cabível, ou da eventual concessão de liberdade, com ou sem a imposição de outras medidas cautelares.
A análise avalia, ainda, eventuais ocorrências de tortura ou de maus-tratos, entre outras irregularidades.
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