A vítima é uma médica que atende no Pronto-socorro do Hospital Regional de Ilha Solteira (SP). O boletim de ocorrência foi registrado na última terça-feira (2).
A médica recebeu a ligação de um colega médico que trabalha em uma fábrica de papel e celulose, em Três Lagoas (MS).
Ele informou que havia um atestado médico, supostamente, emitido pela médica, que estava com a Classificação Internacional de Doenças (CID) rasurada.
O médico enviou uma foto do atestado via WhatsApp para a médica, que afirmou que a letra e a assinatura não eram suas.
Diante da situação, o médico da fábrica, que também atende no Pronto-socorro do HR de Ilha Solteira, pesquisou os atendimentos efetuados e, no dia que constava no atestado, constatou que o indivíduo sequer tinha passado por atendimento na unidade de pronto-atendimento.
Confirmada a falsificação, o atestado médico será encaminhado à Polícia Civil para perícia. A médica informou que, no ano passado, perdeu um carimbo constando seu nome e número de CRM.
O caso foi registrado na Delegacia de Polícia como falsificação.