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Ilha Solteira tem mês de combate à LGBTQIA+fobia

Ampla programação continua até o dia 1º de junho
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O “Mês de Combate à LGBTQIA+fobia: Uma Luta Coletiva pela Existência” começou, ontem (17), e vai até o dia 1º de junho, em Ilha Solteira (SP), com uma ampla programação de reconhecimento da importância dessa luta.

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Dia 17 de maio é o Dia Internacional de Combate à Homofobia, sendo uma data simbólica em que as pessoas se mobilizam para falar de preconceito e discriminação sobre a perspeciva da equidade, da diversidade e da tolerância.

Ontem, no Instituto Federal, a Comissão da Diversidade promoveu um bate-papo com os estudantes e uma atividade de formação para os servidores sobre racismo e educação antirracista, com o professor Huyrá Estevão do Núcleo Afro-brasileiro e Indígena (Neabi/IFSP).

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Na abertura oficial, na Praça dos Paiaguás, foi realizado o ato político “Orgulho LGBTQIA+” em defesa dos direitos da comunidade LGBTQIA+ com falas sobre a temática, cartazes, música, entre outras intervenções sob a coordenação do Diretório Acadêmico “XI de Abril”.

Depois foi aberta a exposição LGBTQIA+ de painéis com diveresas identidades e movimentos envolvidos na luta LGBTQIA+, sob a responsabilidade do professor Harryson Gonçalves e estudantes do curso de Ciências Biológicas.

Fechando o primeiro dia, o Ponto MIS de Ilha Solteira exibiu o filme “Milk: a voz da liberdade”, no Cine Paiaguás.

O evento continua hoje e a programação contará com debates, ,mostras audiovisuais, palestras, oficinas e muito mais. Para conferir a programação completa clique aqui.

A realização é da Unesp de Ilha Solteira, por meio do Núcleo Negro para Pesquisa e Extensão (Nupe), do Núcleo Afro-brasileiro e Indígena de Ilha Solteira (Nabisa), do Núcleo de Apoio e Discussão de Gênero e Sexualidade (Nugens) e do Diretório Acadêmico XI de Abril, juntamente com o Departamento Municipal de Cultura, Fundação Cultural, IFSP de Ilha Solteira, com apoio do Ponto MIS e membros da população LGBTQIA+ da cidade.

Combate à homofobia

Em maio de 1990, a OMS excluiu a homossexualidade da Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde e, desde então, esse mês se tornou símbolo de luta, visibilidade e representatividade, no combate a LGBTQIA+fobia.

Assim, o dia 17 de maio foi declarado o Dia Internacional de Combate à Homofobia, sendo uma data simbólica em que as pessoas se mobilizam para falar de preconceito e discriminação sobre a perspectiva da equidade, da diversidade e da tolerância.

O preconceito e o ódio contra a comunidade LGBTQIA+ foi responsável por 228 assassinatos, 30 suicídios e 15 mortes por outras causas em 2022, segundo o “Observatório de Mortes e Violências contra LBGTI+ no Brasil”.

E, ainda, segundo o observatório a cada 32 horas uma pessoa LGBTQIA+ é assassinada, considerando os dados de 2022.

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