As quatro cidades selecionadas para a Virada SP (antiga Virada Cultural Paulista) receberam troféu e o título de Capital Cultural.
Ilha Solteira, Mongaguá, Salto e São José dos Campos apresentaram projetos que contemplam qualidade, diversidade, inclusão e relevância para a cultura desses municípios.
Os quatro foram selecionados através das chamadas públicas do Programa Juntos Pela Cultura e que foram selecionados para receber o investimento do Governo do Estado na realização do evento.
A noite de premiação da cultura de São Paulo aconteceu, na última quarta-feira (29), no Palácio dos Bandeirantes.
Virada SP
Em Ilha Solteira, a Virada SP acontecerá nos dias 7 e 8 de março. A programação deve ser divulgada em breve.
Para ser um dos contemplados, o município teria que ser um dos quatro selecionados no chamamento público.
Ilha Solteira será o único município de pequeno porte a receber a Virada SP em 2020.
“Foi um processo exaustivo, onde a organização não considerou apenas o preparo e o investimento no evento, mas também como é a cultura no Município”, disse Claudemir Alves, diretor do Departamento Municipal de Cultura.
Juntos pela Cultura
Anunciado em setembro de 2019, o Juntos pela Cultura é o programa da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado que destina, por meio de chamadas públicas, R$ 12,5 milhões para parcerias com prefeituras em cinco iniciativas culturais, entre elas, a Virada SP.
Capital da Cultura
Em meados de 2001, o município se declarou capital da cultura, através de projeto do então prefeito Dílson César Jacobucci.
Na época, Ilha Solteira era a única cidade com menos de 80 mil habitantes a participar de todas as modalidades do Mapa Cultural Paulista.
A autodeclaração de capital da cultura também levou em consideração os eventos de repercussão regional e nacional como a Fapic, feiras de artesanato, festivais de MPB, torneios de pesca esportiva, semanas das engenharias, entre outros.
Na tentativa de emplacar o título de capital da cultura, os materiais de divulgação destacavam que Ilha Solteira era a única cidade da América do Sul com um professor doutor para cada 150 habitantes.
Além disso, em cada 12 ilhenses, um era estudante e em cada 33 pessoas, uma era praticante de alguma modalidade de arte.
O projeto enfrentou algumas polêmicas e desapareceu.