A Operação ‘Cyber Angel’ contra a pedofilia, realizada na manhã desta segunda-feira (24), em Ilha Solteira (SP), prendeu um homem, de 37 anos, por armazenar fotos de adolescentes.
Um outro homem foi detido para prestar esclarecimentos da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) também por suspeita de pedofilia.
A delegada Carolina Tucunduva explicou que os casos não têm relação entre si, mas que os perfis dos investigados são bastante semelhantes.
A operação cumpriu dois mandados de busca e apreensão. Os policiais civis apreenderam computador, notebook, celulares e uma câmera fotográfica.
De acordo com a delegada responsável pela operação, as denúncias contra o homem que foi preso em flagrante foram apresentadas por familiares das vítimas, com idades entre 12 e 13 anos.
Em um dos casos, o homem chamou o adolescente para ir em sua casa. A criança se negou e o investigado insistiu, até que o menor relatasse aos avós, que levaram os prints das conversas à DDM.
Um mês depois, o mesmo indivíduo convidou outro adolescente para sua casa e ele foi. Segundo a vítima, ele teria passado a mão em suas partes íntimas e tentado abaixar seu short.
O menino fugiu e contou ao pai, que também entregou os prints das conversas à DDM. Foi aberto o inquérito para investigar se há outras vítimas.
Nos equipamentos apreendidos, a polícia encontrou vídeos de pornografia juvenil do sexo masculino. Além de fotos sensuais de adolescentes da cidade e de fora, que o investigado convidava.
Ele será encaminhado a audiência de custódia ainda hoje. A pena por armazenar esse tipo de conteúdo é de até quatro anos de prisão.
Segundo investigado
O outro investigado é funcionário público, tem menos de 40 anos, e a DDM recebeu a informação de que ele estaria mantendo contato com um adolescente de 16 anos através de uma rede social.
De acordo com a delegada, eles trocaram fotos íntimas e chegaram a marcar um encontro. Nos equipamentos apreendidos, a polícia encontrou apenas partes das conversas.
Esse investigado já foi condenado há alguns anos por estupro de vulnerável contra um adolescente também do sexo masculino. Apesar disso, ele será ouvido e liberado por não haver indícios para prisão em flagrante.
Todos os equipamentos apreendidos serão encaminhados para perícia. A operação contou com apoio da Delegacia Seccional, que conta com equipe especializada em informática.
A Polícia Civil não divulgou os nomes dos investigados.