O golpe da falsa investigação de pedofilia, também conhecido como golpe dos nudes (fotos sem roupas) ou golpe da falsa menor continua tentando fazer vítimas em Ilha Solteira (SP).
Ontem (24), por volta do meio-dia, um morador ilhense recebeu várias mensagens através do WhatsApp de um homem que se passava por delegado da Polícia Federal de Jales.
Entretanto, o DDD do suposto delegado era o 51, do estado do Rio Grande do Sul. Por coincidência ou não, de onde eram as “falsas menores” que já tentaram aplicar golpes em moradores de Ilha Solteira.
Desta vez, o homem exigia o pagamento de R$ 2 mil para não denunciar o ilhense por pedofilia e expedir mandado de prisão preventiva.
Recentemente, outros dois ilhense se livraram do golpe e registraram boletins de ocorrência. A única diferença é que nesses casos, a ligação do suposto delegado era precedida do contato de uma mulher propondo troca de fotos íntimas.
Golpe dos Nudes
Esse tipo de golpe vem sendo registrado com frequência em todas as regiões do país. Várias pessoas já caíram no golpe e perderam dinheiro.
A abordagem é sempre a mesma, uma suposta jovem envia uma solicitação de amizade nas redes sociais.
A partir daí, começam a trocar mensagens até que a mulher pede à vítima o número do WhatsApp.
No aplicativo de mensagens, a jovem envia fotos nuas e pede que a vítima faça o mesmo.
Normalmente, a vítima envia as fotos e, algum tempo depois, recebe uma ligação ou uma mensagem de um número desconhecido.
Um homem se identifica como delegado e diz que possui informações pessoais da vítima, bem como fotos íntimas.
O falso delegado informa que a garota é menor de idade, mas propõe um acordo para não processar a vítima por pedofilia. Em outros casos, o contato é feito por um suposto parente da falsa menor.
A partir desse momento, a vítima começa a ser extorquida pelos golpistas.