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Financiamento de R$ 15 mi deve ser pago até 2034 com juros de R$ 9,7 mi

Linha de crédito deve financiar obras de recapeamento asfáltico, de infraestrutura no bairro Ipê e de iluminação nas Rocinhas Familiares.
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Câmara aprovou requerimento por 6 a 2. Foto: TV Câmara/Reprodução
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A Câmara Municipal de Ilha Solteira (SP) aprovou, segunda-feira (11), na última sessão ordinária do ano, a tramitação em regime de urgência especial do projeto de lei nº 43/2023, que autoriza o município a contratar um financiamento de R$ 15 milhões.

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O requerimento foi aprovado por 6 a 2, com os vereadores Eduardo Vasconcelos (PL) e Cícero (PDT) contrários à tramitação do projeto de lei de autoria do prefeito Otávio Gomes (PSD).

A urgência especial é a dispensa de exigências regimentais para que determinado projeto seja, imediatamente, considerado, a fim de evitar grave prejuízo ou perda de sua oportunidade.

O presidente da Câmara, Luís Otávio (UB), designou o vereador Beto (PSB) como relator especial do projeto de lei, que deverá ser votado em sessão extraordinária durante o recesso parlamentar.

O chefe do executivo justificou que a contratação da linha de crédito é para financiar obras de recapeamento asfáltico na cidade, de infraestrutura no bairro Ipê e de iluminação nas Rocinhas Familiares.

Beto defendeu o projeto afirmando que, apesar da dívida ficar para os próximos prefeitos pagarem, as obras também ficariam prontas para beneficiar população.

A linha de crédito é oferecida pela Caixa através do Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento (Finisa), voltado ao Setor Público com processos de contratação e prestação de contas ágeis e simplificados.

Por meio dessa linha de financiamento é possível que o ente público pleiteie recursos para apoiar financeiramente diversas ações orçamentárias em curso, como investimentos em infraestrutura, mobilidade, equipamentos, iluminação, construção de escolas, creches, hospitais, entre outros.

Se aprovado o projeto de lei, o município vai contratar o financiamento de R$ 15 milhões sem contrapartida. Uma simulação do contrato foi apresentada junto ao projeto de lei.

Juros

A simulação aponta a contratação do financiamento em fevereiro de 2024, a partir daí, o município terá 24 meses para começar a pagar, ou seja, março de 2026.

Depois, o município terá oito anos para pagar o financiamento à Caixa. Serão 96 prestações de R$ 156.250,00, concluindo o pagamento em 2034.

A liberação do recurso está dividida entre 2024 e 2025, com a maior parte do crédito sendo liberada no segundo ano.

Em 2024, ano eleitoral, serão liberados R$ 6 milhões dos R$ 15 milhões contratados, R$ 1 milhão em maio, R$ 2 milhões em agosto e R$ 3 milhões em novembro.

Já em 2025, primeiro ano do próximo governo municipal, serão liberados pela Caixa mais R$ 9 milhões, sendo R$ 5 milhões em fevereiro e R$ 4 milhões em maio.

Constam ainda na simulação os juros contratuais de R$ 9.770.994,39. Isso significa que o financiamento de R$ 15 milhões sairá por R$ 24.770.994,39 aos cofres públicos.

Oposição

Os vereadores de oposição, Eduardo Vasconcelos e Cícero, foram contra o requerimento pedindo regime de urgência especial e declararam ser contrários ao projeto de lei.

“Este é o requerimento mais vergonhoso que eu já vi entrar nessa Casa”, disse Cícero, que afirmou que o projeto que autoriza o financiamento é a “vergonha do prefeito Otávio Gomes e sua equipe”.

Ainda segundo Cícero, o pedido de autorização para o financiamento no fim do final do mandato “é para deixar dívida para o próximo prefeito”, pois a cidade está “quebrada, sem dinheiro”.

“Eu irei fazer de tudo para que esse projeto não se instale nessa Casa. Vai ser com um monte de mentira, vai ser dizendo que é para fazer o asfalto, que é para colocar energia nas Rocinhas Familiares, que é para fazer o bairro do Ipê. (Passaram) sete anos e não fez, agora em um ano quer fazer tudo isso, é uma vergonha”.

O vereador Eduardo foi na mesma linha e culpou a falta de planejamento do Governo Municipal. “Já são sete anos desse Proder Executivo, por que não pensou no primeiro ano, de dividir na sua gestão essas parcelas”, questionou.

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“Eu não sou contra recapeamento, alguém aqui é? Alguém aqui é contra iluminação das Rocinhas? Alguém é contra as melhorias no bairro Ipê? Ninguém é contra, por que que não fez antes? Soa estranho”, completou Eduardo.

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