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Conselho Tutelar: entrevista com Dra. Gláucia nº 7

A candidata desta terça-feira (17) é Gláucia de Fátima Garrido Almeida, de 58 anos.

Por Rodrigo Mariano

17/09/2019
às 16:06

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O Ilha Solteira News está entrevistando os 16 candidatos ao Conselho Tutelar de Ilha Solteira (SP) para conhecer um pouco do perfil de cada um.

A eleição acontecerá no dia 6 de outubro, das 8 às 17 horas, no Centro Cultural, na Praça dos Paiaguás. É preciso levar RG e título de eleitor para votar.

A candidata desta terça-feira (17) é Gláucia de Fátima Garrido Almeida, de 58 anos, moradora de Ilha Solteira desde 1970 e advogada há 34 anos.

A candidata de número 7 é mãe de dois filhos. Foi professora II de Ciências e Matemática e lecionou entre 1980 e 1984, do sexto ao nono ano, na escola estadual Arno Hausser.

Advogou na área da infância e juventude por 22 anos, antes de ser conselheira tutelar pela primeira vez.

Dra. Gláucia faz parte da equipe de professores na Igreja Batista Maanaim, trabalhando com crianças e adolescentes de nove a 12 anos de idades.

Foi eleita conselheira tutelar por dois mandatos consecutivos, de 2009 a 2016. Na primeira, foi eleita com 316 votos e, na segunda eleição, em 2012, com 441 votos.

Dra. Gláucia busca o terceiro mandato como conselheira tutelar. Confira abaixo a entrevista com a candidata de número 7.

Ilha Solteira News: Por que decidiu se candidatar ao Conselho Tutelar?
Dra. Gláucia nº 7: Na verdade, me candidatei novamente porque meu desejo sempre foi o de retomar meu trabalho como conselheira, com objetivo único de ajudar a solucionar os problemas, e abraçar novamente a causa com amor e dedicação. Para mim, ser conselheira tutelar é sinônimo de trabalho, é poder ajudar aquela pessoa que busca uma solução para seu problema.
Quando fui conselheira pela primeira vez, conheci uma Ilha Solteira que poucos conhecem, com muitos conflitos familiares, que acabam refletindo na criança e no adolescente, muita necessidade de um olhar de proteção, de acolhimento e é isso que me faz querer voltar a trabalhar no conselho tutelar.
Nosso município é abençoado, tem uma estrutura excelente para trabalhar, como a rede de serviços, apoio do judiciário, que são as ferramentas básicas a quem os conselheiros recorrem em busca de uma solução para os problemas.
Sei que ainda tenho muito a dar de contribuição com meu trabalho, minha dedicação, amo muito o que faço e, não é diferente no papel de conselheira tutelar.
É muito gratificante quando os conselheiros conseguem solucionar o problema do seu semelhante, trazendo de volta a paz de espírito a uma pessoa que chega angustiada.

ISN: Por que a população de Ilha Solteira deve escolher você para uma das cinco vagas do Conselho Tutelar?
Dra. Gláucia nº 7: Acredito que por conta da minha experiência, eu posso contribuir muito para uma sociedade justa com oportunidade e segurança às crianças e adolescentes.
Acredito que, quem avalia seu trabalho é justamente quem precisou dele e, graças a Deus, ouço as pessoas que foram atendidas por mim, dizerem que ficaram satisfeitas com o resultado, então, penso que, se é dessa forma, fiz um bom trabalho enquanto conselheira. Na verdade, toda a população independente de precisar ou não de um atendimento tem que se sentir segura e acolhida por um conselheiro tutelar que poderá ser até mesmo em um atendimento telefônico de uma denúncia (eu costumo dizer: um pedido de ajuda). Porque a pessoa que denuncia não quer o mal nem da família e muito menos da criança, ela quer solução para o problema.
Outro ponto importante é que sou uma boa ouvinte, quem procura o conselho tutelar, quer ser acolhido, ele chega aflito e precisa que alguém lhe dê atenção e, para isso é preciso deixa-lo falar, entender o que está acontecendo, e somente então, ver a direção que iremos tomar para sanar seu problema.
Procurei dar o melhor de mim em tudo o que fiz, trabalhei com muito amor e dedicação, verdadeiramente abracei a causa e, dessa vez não será diferente, porque sou assim, esse é meu perfil, trabalhar com dignidade.
O que eu peço neste momento: o seu voto.
Para quem conhece meu trabalho e sabe da seriedade com que desempenho minhas funções, peço seu voto para retornar ao Conselho Tutelar.
E, para quem não conhece meu trabalho, peço um voto de confiança e farei tudo para honrar esse voto.

ISN: Na sua opinião, qual o principal desafio para garantir os direitos e assegurar a proteção das crianças e adolescentes ilhenses?
Dra. Gláucia nº 7: Acredito que na verdade são vários os desafios a serem enfrentados, em cada problema que surgir teremos que encontrar o caminho para solução e sei que são inúmeros os problemas. Desde um pedido de vaga em uma creche até um caso grave que pode levar a um acolhimento institucional.
Outro desafio será conscientizar a família e a comunidade de que precisamos trabalhar juntos, unidos lado a lado, num só objetivo que é a garantia da proteção integral da criança e do adolescente, ou seja, assegurar com absoluta prioridade a efetivação dos direitos da criança e do adolescente.

Confira amanhã aqui no site ilhasolteira.news mais uma entrevista com os candidatos ao Conselho Tutelar.

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