Os Capuchinhos do Brasil relembraram a morte de Frei Arnaldo Castilho, ocorrida em 1976, para marcar o Dia Nacional do Trânsito. A Ordem recordou “tristes acontecimentos” de acidentes de trânsito envolvendo frades no texto intitulado: “Capuchinhos e acidentes de trânsito: 5 casos para refletir”.
Foram relembrados alguns frades, na história dos capuchinhos de São Paulo, que faleceram vítimas de acidentes de trânsito. Entre eles, Frei Arnaldo Castilho, que morreu no dia 12 de outubro de 1976, quando seguia de Ilha Solteira (SP) a Votuporanga (SP para celebrar a missa do dia da padroeira dos votuporanguenses.
De acordo com relatos da época, no trevo de Nhandeara um ônibus acertou em cheio o carro. Frei Arnaldo morreu na hora. Com ele, no veículo, estava Frei Ludovico, que faleceu 17 dias depois.
Para os capuchinhos, recordar os queridos frades é também recordar os inúmeros acidentados nas ruas e estradas em nosso país. “Esta Semana Nacional do Trânsito, que encerra hoje, teve como tema ‘Nós somos o trânsito’. É preciso que tenhamos a consciência de que são nossas práticas que podem construir um trânsito mais seguro”.
Os capuchinhos pedem que os motoristas dirijam com atenção e prudência. “Todos estamos sujeitos a situações de perigo nas estradas, inclusive nós frades. E também, nós, religiosos, devemos nos atentar em nossas práticas diante do volante, afinal prezamos pela vida e queremos que ela seja conservada em todas as suas instâncias”.
Dia Nacional do Trânsito
A data foi instituída a partir da criação do Código de Trânsito Brasileiro, em setembro de 1997, e infelizmente parece ser pouco divulgada, senão pelos órgãos oficiais. A data passa longe de ser uma comemoração: no mundo 1,3 milhões de pessoas morrem todos os anos vítimas da imprudência ao volante. Além disso, o trânsito é a nona maior causa de mortes do planeta.