A briga entre um idoso e dois jovens por causa de uma cachorra, que virou caso de polícia, ganhou uma nova versão com o idoso, de 72 anos, registrando boletim de ocorrência por furto e alegando que foi agredido. O caso ocorreu no último dia 3 de novembro e o motivo da briga é uma cachorra da raça blue heeler, que o idoso declara ter o nome de “Menina” e os jovens afirmam que é “Aurora”.
No primeiro boletim de ocorrência, constando apenas a versão dos jovens, ao chegar no local, a PM constatou o idoso puxando a cachorra e dizendo que era dele. Muito exaltado, o idoso acusava um analista, de 26 anos, de ter furtado a cachorra. O BO indica ainda que o idoso chegou a dar um soco no rosto do jovem, não causando lesão. Os jovens alegaram que adotaram o cadela em São José do Rio Preto (SP).
Agora, o aposentado registrou um boletim de ocorrência por furto e deu a sua versão. Segundo ele, o animal foi furtado em frente a sua casa, no dia 27 de outubro. Declarou ainda que, no dia 3 de novembro, o filho viu o casal com uma cachorra da mesma raça da que havia sido furtada. O filho do idoso teria indagado os jovens sobre a origem do animal e eles disseram que haviam adotado.
O filho do aposentado, então, chamou a cachorra pelo nome, “Menina”, e ela teria atendido. Neste momento, a moça teria colocado a cachorra no colo e tentou deixar o local. A Polícia Militar foi acionada e a moça teria tentado novamente sair do local, nesse instante o idoso declara que segurou o animal pela coleira e foi surpreendido com um golpe, chamado “mata-leão”, dado pelo jovem analista.
O aposentado foi socorrido pelo filho e a PM chegou ao local e levou todos para a delegacia. O idoso fez constar que na delegacia foi informado de que o animal ficaria em local neutro para posterior apresentação, mas acredita que a cachorra foi para Rio Preto ou Araçatuba. Ele garantiu ser proprietário do animal e informou que “Menina” é treinada para conduzir rebanhos bovinos e equinos em sua propriedade. Segundo ele, várias testemunhas podem reconhecer o animal.
Neste novo boletim de ocorrência, o idoso diz ainda que os jovens alegaram ter adquirido o animal no dia 28 de outubro, um dia após o furto e que teriam apresentado um documento sem identificação do expedidor e que no dia 3 de novembro, teriam dado a primeira vacina. O caso continua sendo investigado pela Polícia Civil de Ilha Solteira (SP).