O ato em defesa da educação tem início, às 15 horas, desta quarta-feira (15), no Instituto Federal de Ilha Solteira (SP) com a confecção de cartazes contra o bloqueio de recursos anunciado pelo Governo Federal.
Logo mais, às 17 horas, os estudantes do IF e da Unesp de Ilha Solteira realizam uma passeata até a Praça dos Paiaguás, onde estão previstas exposições e depoimentos sobre a importância da educação pública de qualidade.
Sob o lema “Estudantes uni-vos, hora de fazer balbúrdia”, o ato é organizado pelo Diretório Acadêmico “XI de Abril” e estudantes do IF.
O D.A. iniciou a manifestação com uma série de fotos com a participação de alunos, professores e funcionários mostrando o interior da universidade e protestando por meio de cartazes. Confira todas as fotos clicando AQUI.
Brasil
Em diversas cidades brasileiras, estudantes, trabalhadores da educação e sindicalistas se mobilizam hoje (15) para protestar contra o bloqueio de verbas das universidades públicas e de institutos federais.
Convocados por entidades como a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), os atos também criticam a possibilidade de extinção da vinculação constitucional que assegura recursos para o setor e a proposta de reforma da Previdência.
Segundo a CNTE, há atos previstos nas 27 capitais brasileiras e em várias outras cidades do país.
MEC
O Ministério da Educação (MEC) garante que o bloqueio de recursos se deve a restrições orçamentárias impostas a toda a administração pública federal em função da atual crise financeira e da baixa arrecadação dos cofres públicos.
Segundo o MEC, o bloqueio preventivo atingiu apenas 3,4% das verbas discricionárias das universidades federais, cujo orçamento para este ano totaliza R$ 49,6 bilhões.
Deste total, segundo o ministério, 85,34% (ou R$ 42,3 bilhões) são despesas obrigatórias com pessoal (pagamento de salários para professores e demais servidores, bem como benefícios para inativos e pensionistas) e não podem ser contingenciadas.
De acordo com o ministério, 13,83% (ou R$ 6,9 bilhões) são despesas discricionárias e 0,83% (R$ 0,4 bilhão) diz respeito àquelas para cumprimento de emendas parlamentares impositivas – já contingenciadas anteriormente pelo governo federal.
(Com informações da Agência Brasil)
