O envenenamento de árvores tem se tornado cada vez mais frequente em Ilha Solteira (SP). Em várias regiões da cidade é possível ver árvores mortas, completamente secas.
Na última terça-feira, um servidor municipal da Secretaria Municipal de Meio Ambiente registrou quatro boletins de ocorrência comunicando o envenenamento de cinco árvores.
A Lei de Crimes Ambientais prevê pena para quem “destruir, danificar, lesar ou maltratar , por qualquer modo ou meio, plantas de ornamentação de logradouros públicos ou em propriedade privada alheia”.
Três dos quatro casos ocorreram no ano passado, em outubro e dezembro. Neste ano, um caso foi constatado no último dia 8.
No dia 14 de outubro foi constado, após uma denúncia, o envenenamento de uma sibipiruna, na Alameda Bahia. A árvore estava comprometida e com sinais de ter sido envenenada com herbicida.
Neste caso, o servidor da Prefeitura de Ilha Solteira informou à polícia que há câmeras de monitoramento nas proximidades, o que pode ajudar a identificar o autor.
No mesmo mês, no dia 22, foi constatado o envenenamento de duas árvores de grande porte da espécie Sete Copas na Alameda São Paulo.
As árvores apresentavam furos nos quais, provavelmente, foi injetada alguma substância química. A Guarda Municipal foi acionada na oportunidade para registrar a ocorrência.
No dia 10 de dezembro foi constatado outro envenenamento de árvore da espécie canafístula, desta vez no Passeio Ouro Preto. A GM também foi acionada.
No dia 8 de janeiro, o servidor municipal foi averiguar e constatou o envenenamento de uma árvore da espécie oiti, no Passeio Lambari.
Os responsáveis pelos envenenamento podem cumprir pena de detenção de três meses a um ano, ou multa, ou ambas as penas juntas.
A Polícia Civil vai investigar os casos. As denúncias podem ser feitas anonimamente à Polícia Civil pelo número 197 ou, em caso de flagrante, à Polícia Militar pelo 190.