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Sem barba, Edson Gomes reaparece com Doria

A aparição foi registrada, ontem, no Palácio dos Bandeirantes, após o evento Premiações da Cultura de São Paulo 2019.

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A aparição foi registrada, ontem (29), no Palácio dos Bandeirantes, após o evento Premiações da Cultura de São Paulo 2019.

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Na foto que circula pelas redes sociais, Edson Gomes (PP) aparece sem barba e sorridente, ao lado do governador do estado João Doria, e da primeira-dama Bia Doria, do filho e vice-prefeito Otávio Gomes (DEM), dos vereadores Emanuel Zinezi Rodrigues (DEM) e Ricardo Casagrande (PP), além do diretor de Cultura Claudemir Alves.

Desde que se entregou à polícia para tomar posse, em março de 2017, e após passar por problemas de saúde, Edson Gomes não participava de eventos oficiais.

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A aparição nesse evento na capital paulista -onde estão o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP)- aconteceu, por coincidência ou não, às vésperas de uma definição sobre os direitos políticos de Edson Gomes.

Após julgamento do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Edson Gomes teve os direitos políticos suspensos por oito anos, conforme decisão de 2016.

Com isso, Edson Gomes não pode ser candidato, enquanto tiver o título de eleitor suspenso. Nesse caso, ele perderia, definitivamente, o cargo de prefeito de Ilha Solteira.

Otávio, então, passaria a ser o prefeito de fato. Fato sem novidade, pois o filho já trabalha buscando a reeleição.

O processo

A denúncia foi apresentada em 2012 pela Amais à Promotoria de Justiça de Ilha Solteira, que ajuizou ação civil de responsabilidade por ato de improbidade administrativa.

Edson Gomes foi acusado de, no mandato 2009-2012, ter realizado diversos empenhos, por dispensa de licitação, com a Editora Gráfica Dorival Donizete Barboza, no período compreendido entre 04 de janeiro de 2010 e 26 de março de 2011, para serviços gráficos e de publicidade.

As despesas foram fracionadas com a finalidades de enquadrá-las nas hipóteses de dispensa de licitação.

Durante o processo, Edson Gomes e o proprietário da gráfica, Dorival Donizete Barbosa, chegaram a ter bens bloqueados.

A defesa alegou diversas vezes que não houve fracionamento ou irregularidades nas dispensas de licitação.

Ainda sustentaram que as contratações decorreram de vários setores, que não houve culpa ou dolo, bem como prejuízo aos cofres públicos.

Por esses mesmos fracionamentos, Edson e Dorival chegaram a ser condenados a cinco anos de detenção na esfera criminal, em primeira instância, mas foram absolvidos no TJSP.

Esse processo foi julgado por deserção, em fevereiro de 2016, pelo não pagamento do preparo (despesas relativas ao processamento do recurso).

A defesa de Gomes apresentou vários recursos até que o STJ, em novembro do ano passado, julgou o último recurso.

Até o fechamento dessa matéria, a Prefeitura de Ilha Solteira não tinha divulgado nenhuma informação sobre a participação de Edson Gomes.

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