O Grupo Bigolin teve falência decretada pela Justiça. Um dos mais tradicionais no segmento da construção civil de Mato Grosso do Sul, o grupo enfrentou três anos de crise financeira até pedir recuperação judicial para tentar renegociar as dívidas que ultrapassam os R$ 59 milhões.
De acordo com o Correio do Estado, a Bigolin nasceu no Rio Grande do Sul, em 1955, e está em Mato Grosso do Sul desde 1982, com unidades espalhadas também por São Paulo, Paraná e Santa Catarina. Até 2016, a rede mantinha uma loja em Ilha Solteira (SP) que foi fechada logo após a apresentação do pedido de recuperação judicial.
Além da empresa Bigolin Materiais de Construção Ltda., fazem parte da rede a Ângulo Materiais de Construção e Serviços Ltda., Casa Plena Materiais de Construção Ltda., D&D Comércio, Construção e Serviços Ltda. e Nara Rosa Empreendimentos Imobiliários Ltda.
Crise
A reportagem menciona ainda que, com um montante de R$ 54,7 milhões em dívidas, a Bigolin ingressou com pedido de recuperação judicial em março de 2016. Em decorrência da divergência de valores de débitos e da inclusão de novos credores após a apresentação do plano de recuperação, a dívida aumentou para R$ 59,2 milhões, mas, no mesmo ano, o grupo conseguiu baixar o valor do débito para R$ 54,7 milhões, após revisar os valores com parte dos 754 credores (entre bancos, fornecedores e ex-funcionários da rede).
A Bigolin também tentou angariar recursos por meio do leilão de seu antigo centro de distribuição, situado no anel rodoviário de Campo Grande, então avaliado em R$ 15,5 milhões, mas o certame não teve interessados.