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Caso Maria Júlia: Exame aponta 35 facadas; ex continua foragido

Primo que colaborou na fuga foi preso, mas pagou fiança e foi liberado
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Os exames no corpo da estudante universitária Maria Júlia Martins, de 17 anos, apontaram que a jovem foi atingida por 35 facadas pelo ex-namorado, Jean Gomes, de 28 anos. O crime, registrado como feminicídio, ocorreu na última segunda-feira (9), em Ilha Solteira (SP).

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Um primo de Jean, que colaborou na fuga, chegou a ser preso pela polícia, mas, na audiência de custódia, o juiz determinou fiança de um salário mínimo. Também foi retirada qualquer acusação de envolvimento com o crime. A polícia vai apurar favorecimento pessoal. A família pagou a fiança e o primo foi liberado ontem (10). O delegado do caso havia pedido a prisão preventiva dele.

Os pais de Jean também foram ouvidos pela polícia, na tentativa de obter informações sobre sua localização. Ainda não há nenhuma negociação por parte da defesa para que o acusado se entregue à polícia. Também não é descartada a possibilidade de suicídio.

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O delegado Miguel Gomes da Rocha Neto explicou que o primo foi preso com o carro utilizado no crime em uma fazenda do município. O primo teria dito em depoimento que não sabia do crime no momento que ajudou Jean a fugir. A informação é de que o pai de Jean trabalha na propriedade rural. Rocha Neto disse ainda que a situação de flagrante permanece. 

O corpo de Maria Júlia Martins foi enterrado ontem (10), em General Salgado (SP), sob forte comoção.

Entenda o caso

Maria Júlia Martins, de 17 anos, foi atacada pelo ex-namorado na esquina da viela onde morava com colegas de faculdade. Ela seguia para o campus II da Unesp de Ilha Solteira, quando foi surpreendida por Jean, que estaria escondido atrás e um muro. Desesperadas, colegas ainda tentaram socorrer a jovem universitária, mas Maria Júlia não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

Maria Júlia e Jean teriam terminado o relacionamento no fim do ano passado. Apesar de a polícia informar que o namoro durou três anos, há dados de uma rede social que indicam que a vítima e o autor estariam juntos desde 2013. Ainda segundo a polícia de Ilha Solteira, não havia nenhum registro de agressões ou ameaças durante o relacionamento.

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