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Caso Maria Júlia: SAP confirma falta de viatura, mas ressalta teleaudiências

Secretaria de Administração Penitenciária informou que haviam outras audiências agendadas
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A Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) do Estado de São Paulo confirmou que o preso Jean Gomes de Menezes Santana deixou de ser apresentado em audiência no Fórum de Ilha Solteira (SP), no último dia 12, pois haviam outras audiências agendadas com outros presos da Penitenciária de Tremembé II, no mesmo dia, para outras localidades, “não havendo assim disponibilidade de viatura”.

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Jean é acusado de matar com 35 facadas a ex-namorada, a estudante Maria Júlia Martins Quintino da Silva. Na audiência do dia 12 foram ouvidas sete testemunhas, sendo três de acusação e quatro de defesa. Também seria ouvida mais uma testemunha de acusação, em Pereira Barreto (SP). Uma nova audiência foi marcada para o dia 14 de dezembro, no Fórum de Ilha Solteira.

Em nota, a SAP ressalvou ainda que devido ao perfil dos presos da unidade, não são realizadas transferências de presos da Penitenciária II de Tremembé para outras unidades prisionais para permanecerem mais próximos do fórum. Por este motivo, a SAP ressaltou a disponibilidade de teleaudiências.

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Teleaudiência

A SAP informou que, atualmente, existem 62 salas de teleaudiência em funcionamento em todo o Estado,  sendo 37 em unidades prisionais, 23 referentes ao Tribunal de Justiça de São Paulo e 2 do Tribunal Regional Federal em São Paulo. E que as teleaudiências são realizadas mediante determinação do Poder Judiciário.

Entre as 37 que estão instaladas em unidades prisionais, existe uma  no Centro de Detenção Provisória de Taubaté (SP), que também atende aos presos da região, inclusive da Penitenciária de Tremembé II, sempre que requisitado.

Relembre o caso

Maria Júlia, de 17 anos, foi atacada por Jean, seu ex-namorado, em abril deste ano, na esquina da viela onde morava com colegas de faculdade, no Passeio Batalha, na zona norte da cidade. Ela seguia para o campus II da Unesp de Ilha Solteira, quando foi surpreendida por Jean, que estaria escondido atrás de um muro. Desesperadas, colegas ainda tentaram socorrer a jovem universitária, mas Maria Júlia não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Exame no corpo da universitária apontou 35 facadas.

Jean Gomes fugiu de carro levando a faca utilizada no crime. O carro foi encontrado horas depois em uma fazenda. Jean foi preso pela Polícia Militar dois dias depois, em Pereira Barreto (SP), quando tentava pegar carona. Na chegada a Ilha Solteira, uma multidão aguardava pedindo por justiça.

Maria Júlia e Jean teriam terminado o relacionamento no fim de 2017. Apesar da polícia informar que o namoro durou três anos, há dados de uma rede social que indicam que a vítima e o autor estariam juntos desde 2013. Ainda segundo a polícia de Ilha Solteira, não havia nenhum registro de agressões ou ameaças durante o relacionamento.

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