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Caso Maria Júlia: réu deixa de comparecer a audiência por falta de viatura

Jean Gomes está na Penitenciária 2 de Tremembé, distante cerca de 800 km de Ilha Solteira
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O réu Jean Gomes de Menezes Santana acusado de matar com 35 facadas a ex-namorada, a estudante Maria Júlia Martins Quintino da Silva, não compareceu à audiência realizada no último dia 12, no Fórum de Ilha Solteira (SP), por falta de viaturas. Ele está preso na Penitenciária 2 de Tremembé (SP). A informação é da Folha da Região.

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Na audiência foram ouvidas sete testemunhas, sendo três de acusação e quatro de defesa. Na semana passada também foi ouvida mais uma testemunha de acusação, em Pereira Barreto (SP). Uma nova audiência foi marcada para o dia 14 de dezembro, no Fórum de Ilha Solteira.

O Ilha Solteira News entrou em contato com a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) que confirmou a falta de viatura para trazer Jean à audiência, mas ressaltou que estão à disposição salas de teleaudiência. Confira matéria sobre a resposta da SAP clicando aqui.

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Relembre o caso

Maria Júlia, de 17 anos, foi atacada por Jean, seu ex-namorado, em abril deste ano, na esquina da viela onde morava com colegas de faculdade, no Passeio Batalha, na zona norte da cidade. Ela seguia para o campus II da Unesp de Ilha Solteira, quando foi surpreendida por Jean, que estaria escondido atrás de um muro. Desesperadas, colegas ainda tentaram socorrer a jovem universitária, mas Maria Júlia não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Exame no corpo da universitária apontou 35 facadas.

Jean Gomes fugiu de carro levando a faca utilizada no crime. O carro foi encontrado horas depois em uma fazenda. Jean foi preso pela Polícia Militar dois dias depois, em Pereira Barreto (SP), quando tentava pegar carona. Na chegada a Ilha Solteira, uma multidão aguardava pedindo por justiça.

Maria Júlia e Jean teriam terminado o relacionamento no fim de 2017. Apesar da polícia informar que o namoro durou três anos, há dados de uma rede social que indicam que a vítima e o autor estariam juntos desde 2013. Ainda segundo a polícia de Ilha Solteira, não havia nenhum registro de agressões ou ameaças durante o relacionamento.

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