A Secretaria de Saúde de Ilha Solteira (SP) iniciou, hoje (9), um arrastão com agentes de saúde e de endemias para visitar todas as casas e comércios da cidade orientando a população sobre os cuidados para evitar a dengue, eliminando possíveis criadouros do mosquito Aedes aegypti.
O objetivo da ação é evitar uma epidemia da doença. Nesta segunda, os agentes estão percorrendo os imóveis compreendidos entre o Portal do Sol e a Unesp.
Na terça-feira (10), o trabalho será realizado do bairro Morumbi até a Praça dos Paiaguás. Depois, avançará para as demais regiões da cidade.
Risco de Epidemia
Avaliação de Densidade Larvária (ADL) realizada pela Vigilância Sanitária revelou o risco de uma epidemia de dengue em Ilha Solteira. Por enquanto, poucos casos foram confirmados em 2022, porém, o número de focos encontrados foi muito alto.
Durante a ADL, agentes da Vigilância Sanitária encontraram um grande número de larvas em todas as regiões da cidade. O material recolhido foi enviado para análise da Sucen, confirmando que eram larvas do aedes aegypti.
O porcentual do índice de infestação é estabelecido pelo número de imóveis visitados e da quantidade destes imóveis em que foram coletadas larvas do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, febre chikungunya, zika vírus, e febre amarela em áreas urbanas.
De acordo com o Ministério da Saúde, o ideal é que o município atinja até 1% na ADL (uma casa com larva para cada cem visitadas). De 1% até 3,9% é considerado como situação de alerta e, superior a 4% dos imóveis visitados, existe risco de epidemia. Em Ilha Solteira, o resultado foi de 5,82 %.
Apoio da população
Para a Vigilância Sanitária, o resultado mostra que parte da população não vem colaborando com o combate ao mosquito transmissor da dengue e outras doenças.
“Significa que a pessoa está deixando o criadouro, que é um possível foco para nascer o Aedes aegypti e contaminar um certo raio daquela região onde ele foi encontrado”, explicou a Vigilância Sanitária.
Para o órgão, é importante que todos adotem cuidados básicos, como verificar vasos de plantas, canaletas, fundo de geladeira que tem degelo automático e tampar garrafas expostas ou colocar em local coberto, além de tornar ambientes insalubres para a larva, usando água sanitária, detergente ou sal.
(Com informações do Departamento de Comunicação da Prefeitura de Ilha Solteira)