A tentativa de golpe se repetiu de maneira quase idêntica e mais um ilhense conseguiu escapar sem prejuízos financeiros. Recentemente, outro ilhense escapou do golpe da falsa investigação de pedofilia.
Dessa vez, um homem, de 52 anos, recebeu mensagens do perfil “Fernanda Santana” através do Facebook, por volta da meia-noite da última terça-feira (9).
Após um tempo de conversa via messenger, “Fernanda” enviou seu número de WhatsApp para continuarem a conversa pelo aplicativo de mensagens.
De acordo com o boletim de ocorrência, eles começaram a conversar através do Whats e logo “Fernanda” pediu para trocarem fotos íntimas e em seguida enviou algumas fotos dela, que foram retribuídas.
Segundo o declarante, “Fernanda” afirmou ser maior de idade e que, por isso, não teria problema trocarem as fotos íntimas.
Ainda na terça-feira, pela manhã, o ilhense recebeu em seu WhatsApp uma mensagem de um rapaz que se identificou como “tio de Fernanda”.
O suposto tio afirmou que pegou as conversas da sobrinha com ele e que estava disposto a ir até a delegacia denunciá-lo, pois a garota teria apenas 14 anos de idade.
O rapaz ainda ameaçou expor as conversas e fotos íntimas caso o ilhense não respondesse. O declarante afirmou à polícia que não respondeu e preferiu registrar o boletim de ocorrência para se preservar.
Golpe dos Nudes
Esse tipo de golpe vem sendo registrado com frequência em todas as regiões do país. Várias pessoas caíram no golpe e perderam dinheiro. O golpe dos nudes também é conhecido como golpe da falsa menor e golpe da falsa investigação de pedofilia.
A abordagem é sempre a mesma, uma suposta jovem envia uma solicitação de amizade nas redes sociais.
A partir daí, começa a trocar mensagens até que a mulher pede à vítima o número do WhatsApp.
No aplicativo de mensagens, a jovem envia fotos nuas e pede que a vítima faça o mesmo.
Normalmente, a vítima envia as fotos e, algum tempo depois, recebe uma ligação ou uma mensagem de um número desconhecido.
Um homem se identifica como delegado ou parente e diz que possui informações pessoais da vítima, bem como fotos íntimas.
O falso delegado ou parente informa que a garota é menor de idade, mas propõe um acordo para não processar ou denunciar a vítima por pedofilia.
A partir desse momento, a vítima começa a ser extorquida pelos golpistas.