O vereador Cícero Aparecido da Silva (PDT) foi um dos sete parlamentares eleitos em Ilha Solteira (SP) que tiveram a prestação de contas da campanha para as Eleições 2020 reprovada.
Em relação às contas do vereador Cícero, foram apontadas duas irregularidades: omissão de receitas e gastos eleitorais; e ausência de detalhamento sobre a distribuição do material adquirido para a campanha.
A sentença do juiz eleitoral de Ilha Solteira, Jamil Nakad Júnior, foi divulgada na última sexta-feira (29).
Antes, o chefe do Cartório Eleitoral e o Ministério Público Eleitoral já tinham se manifestado pela desaprovação.
Por meio de nota à imprensa, a assessoria parlamentar informou que: “Em relação às contas do candidato Cícero Aparecido da Silva (PDT), consideramos que ocorreu apenas um erro de caráter material. O qual ainda não pode ser analisado por força de Lei. Não se pode analisar fatos e provas nesse momento processual. Informamos ainda, que já foi feita a declaração retificadora, devidamente justificada”.
A nota é assinada pelo advogado Roger Augusto Martini Pereira, que informou ainda que se persistir o entendimento do juiz eleitoral, deverão recorrer ao Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP).
Cícero foi o quarto vereador mais votado em Ilha Solteira, com 388 votos. Ele declarou à Justiça Eleitoral ter arrecadado R$ 3.150, mesmo total das despesas.
Desse total, 39% foram gastos com serviços de terceiros e outros 36% com publicidade por materiais impressos.
Prestação de contas
Também tiveram as prestações de contas das campanhas reprovadas os seguintes vereadores:
- Beto (PSB)
- Dalmi (PL)
- Cido (DEM)
- Eduardo (PL)
- Ricardo (PSB)
- Thereza (PSB)
O único que teve a prestação de contas da campanha aprovada foi o presidente da Câmara, Luiz Otávio Collus de Paula (DEM).
Já o vereador Jeferson Kanon (MDB) ainda não teve as contas analisadas pelo juiz eleitoral.
A prestação de contas da campanha do prefeito reeleito Otávio Gomes (PSDB) também foi reprovada pela Justiça Eleitoral.